Começámos o dia bem cedinho, e com pressa porque como alguém disse 10000 vezes nós tínhamos mesmo pressa porque íamos apanhar o comboio. Já na bela da viagem, em pé para a maioria, houve umas tentativas de desmistificar quais eram os filmes de certos passageiros. Já no entroncamento, descobrimos uns quantos fenómenos, aquele half pipe espectacular, aqueles campos enormes, uma amostra de uma pista de atletismo, etc… VAMOS LÁ VOLTAR!
Na chegada ao parque dos escuteiros começámos logo a montar as tendas, o mais rápido possível antes que começasse a chover. Base quase pronta, com a ajuda da ciência e da arte. Depois do almoço pusemo-nos a caminho do parque do bonito em que foi descoberto um cocó, desculpem, uma cache. Foi uma boa noite, tanto a ler com a queimar sisal/calças.
Domingo de manhã, foi muito fácil acordar, pequeno-almoço rápido e toca a caminhar até à lebre. Aquele marco geodésico fez história, mas a isso já lá vamos. Depois da descoberta da melancia/maçã/cache decidimos o nosso destino com base na carta geográfica do exército. Destino: Tancos, Hora prevista de chegada: antes do jantar. Caminhámos, comemos ao pé da tão falada praça de touros, andámos por túneis de água e amochámos. Mas apesar de tanta coisa chegámos ao destino com um grande sprint do nosso Zé, que cansou muita gente. Entre tentativas de boleias e desboleias, voltámos para a base, sem antes tirarmos uma fotografia na placa de Tancos. Já em “casa” fizemos, como não podia faltar, a nossa massa de atum especialmente para o João já com mais companheiros na equipa, a Ana e o Artur. Na manhã seguinte, mal sabíamos o dia que íamos ter. Tivemos mais uma caminheira, a nossa esperada 2ª assistente. Fomos preparando o nosso almoço e enquanto isso já tínhamos tudo planeado para o pequeno “Pedi paper” destinado aos piu-pius, eles também não sabiam o que lhes esperava. Sempre a cantar fomos até ao marco geodésico onde fizemos uma pequenina espera aos desbravadores e de repente começaram a chover balões de água, upss ! Mas quando eles pensavam que já se tinham livrado de nós, fizemos o grande favor de puxar tanto pelas vozinhas deles que quando chegaram ao parque já não havia garganta que resistisse. Ah, e sempre que quiserem apertar os sapatos tenham em atenção o que está por cima de vocês, pode sempre chover qualquer coisa como balões de água! Depois preparamos o nosso jantar e a reunião de fogueira, onde tivemos a palavra do Artur, obrigado! E onde vimos mais uma vez a união que existe dentro do grupo.
No último dia, o tempo estava contado ao segundo, não havia tempo a perder e a chuva não ajudou. Assim que acordamos tomámos o pequeno-almoço e dividimos as tarefas para que tudo fosse mais rápido. Algumas tendas deram mais luta do que outras, mas no fim de tudo arrumado pusemos de novo as botas ao caminho mas desta vez de regresso até ao comboio que nos iria levar de novo a casa.
“Não chorem porque acabou mas sorriam porque aconteceu”
Natanael, Ana e Artur gostamos muito da vossa presença, esperemos que voltem muitas mais vezes porque serão sempre bem vindos!
Quanto ao resto do pessoal sentimos a vossa falta, espero que no próximo acampamento estejam presentes.
Pedimos desculpa pela demora do post, pode demorar mas nunca falha ;)
2ª e 3º assistentes
Sempre Pronto